“Navegar é preciso”
Há quinhentos anos atrás, quando foram obrigados a sair em busca de novas terras, de novos caminhos, de garantia de uma nova vida, os portugueses embrenharam-se em “mares nunca dantes navegados”, e construíram um império de conquistas. Além de anexarem ao domínio português novas terras, dominaram uma tecnologia de ponta até então nunca vista, a construção de embarcações e a prática da navegação.
Hoje no mundo inteiro, as pessoas buscam técnicas de navegação de uma maneira diferente do século XV, sequer saem de suas casas e conhecem o mundo, conquistam novas culturas e até mesmo ganham muito dinheiro. A internet possibilita ir pulando de galho em galho (através dos hipertextos) indo aqui, ali, acolá. Parando um pouco mais onde se tem mais interesse, filtrando o que quer ver e o que não quer. São inúmeras as possibilidades de enriquecimento.
O que mais me atrai em navegar na internet, é que se pode navegar sem destino, sem preocupar-se em ficar sem um porto seguro, é ficar a mercê do vento e ao mesmo tempo poder voltar e reconstruir o caminho e encontrar-se. Ganha-se conhecimento simplesmente deixando-se levar pela infindável quantidade de páginas dedicadas ao conhecimento, ao lazer, aos negócios ou simplesmente ao ócio. Temos a grande vantagem de interromper nossa viagem e ancorarmos em uma ilha, para ler um artigo, ver uma foto ou assistir um vídeo que nos chamou atenção sem correr o risco de perder o caminho para as Índias.